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Depois de levar o Atlético (sem h) a duas finais importantes, Gabriel Milito se viu demitido. Sim, faltou iniciativa sua nas partidas. Perdeu uma delas mesmo atuando o tempo todo com um a mais, o que traz um peso diferente à derrota. No Brasil, o esperado era que acabasse limado.

Sua substituição por Cuca, porém, não carrega a mesma lógica da demissão. O que justifica Cuca? Esta é uma pergunta que eu faria, se pensasse que os Menin, donos da SAF alvinegra, se importariam em responder.

Claro, além da Libertadores conquistada em 2013, o treinador esteve no comando da equipe que venceu Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro em 2021, ano marcante na história do clube. Ao final daquela temporada, entregou o cargo, com um ano de contrato por cumprir. Voltou sete meses depois, em julho de 2022, apenas para encerrar a terceira passagem já em novembro, em “comum acordo” com a diretoria.

Depois disso, vieram a passagem relâmpago pelo Corinthians — interrompida pela pressão ao redor do caso do estupro coletivo de uma criança — e os três meses no Athletico, time que ele próprio resolveu largar. O retrospecto mais recente de Cuca não tem a ver com o suposto estupro coletivo de uma criança. Muito menos com resultados — o Paranaense de 2024 é seu único título no currículo desde o Brasileirão de 2021. A marca mais forte de sua carreira nas últimas temporadas tem sido o abandono.

Então, eu pergunto: precisava, Galo? Com tudo que vem neste pacote, precisava mesmo?

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