Muitas pessoas foram responsáveis por colocar esse autor no rumo dos livros e da literatura. O meu caso chega a ser um clichê: pai leitor, mãe leitora e professores que me fizeram valorizar o brilho de grandes histórias, independentemente das bobagens que eu respondia nas provas.
Nesse plano mais longínquo, ainda distante do livro em si, há as referências óbvias, nem tão óbvias, inimagináveis e as jamais assumidas que forjam nosso pensamento, nossas ideias. Penso aqui nos incontáveis autores que cruzam nossas vidas, nas muitas pessoas com quem conversamos sobre livros.
Vou além. Nas muitas pessoas com quem conversamos sobre qualquer outro assunto. Tudo pode, de algum modo, nos influenciar, seja por inspiração ou contraposição. Saber o que não queremos da vida é fundamental.
Um ou outro pode até jurar originalidade plena, mas mente. Todo mundo que escreve sempre carrega consigo aquilo que leu, viu, consumiu, discutiu, pensou, sublimou? Viveu. É um diálogo eterno e permanente, faça isso de forma consciente e explícita ou não.
Olhando para a trajetória de “A Biblioteca no Fim do Túnel”, a coisa começa a ficar mais próxima quando penso na Bel, mulher que admiro pela inteligência, pelo rigor intelectual e pela retidão moral. É uma pessoa bela em todas as acepções da palavra.
Esposa e parceira de vida, é com a Bel que formo um lar tranquilo, acolhedor e seguro. Fernando, o cão, e Belinha, sempre, também têm papel nesse sentido. Sem essa casa e essa família o trabalho seria outro.