“Ao mudar o método de secagem ou pulverização e a temperatura durante a prensagem quente, podem ser obtidas uma variedade de cores, texturas e aromas. Também é possível misturar diferentes restos de comida”, explicam os pesquisadores em seu site, que descobriram uma verdadeira inovação. Outras empresas já haviam testado anteriormente restos de comida para a construção civil – entretanto, era necessário um componente plástico na mistura para dar liga ao material. Na Fabula, esta liga acontece apenas com um ajuste de pressão.
Os restos de alimentos testados com sucesso para a produção até o momento foram borra de café, cascas de banana e laranja e repolho chinês. “A resistência à flexão de um material feito de resíduos alimentares de repolho chinês é 4 vezes mais forte que o concreto tradicional. Uma placa fina de 5 mm pode suportar um peso de 30 kg e tem potencial para se tornar um excelente material de construção no futuro”.
Além de resistente, a invenção da dupla japonesa promete ser ainda saborosa. “Nossas matérias-primas são de origem 100% natural e originalmente consideradas alimentos. Por enquanto, estamos estudando criar materiais que também tenham a possibilidade de misturar temperos”, diz o texto da empresa. Será que um dia será possível comermos as paredes da nossa própria casa? Quem sabe.
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