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Grande diferença é que, em nenhum momento, houve essa exposição, falta de atenção e cuidado com os brasileiros que aqui chegaram. Há procedimentos, sim, de segurança da aviação para proteção dos conduzidos.
Andrei Passos Rodrigues, diretor-geral da PF

Para ele, a soberania nacional também conta nesse caso. “Primeiro lugar é a dignidade dos cidadãos brasileiros, que não são presidiários, que estavam chegando ao nosso país repatriados dos Estados Unidos. O segundo ponto é a soberania nacional, para que apliquemos aqui, no nosso país, as nossas regras sob o nosso comando das instituições com competência para tanto.”

Acordo firmado em 2017

A chegada no Brasil dos brasileiros deportados na última sexta-feira (24) faz parte de um acordo firmado ainda em 2017 entre o então presidente Michel Temer (MDB) e Donald Trump. O pacto prevê que aeronaves tragam de volta quem já não tem mais como recorrer à Justiça norte-americana. Os deportados são, então, pessoas detidas por entrar ilegalmente nos EUA e já não possuem possibilidade de recursos, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

Os voos de repatriação acontecem desde 2018 para evitar que essas pessoas permaneçam em presídios dos EUA indefinidamente. Conforme o acordo, o governo brasileiro não aceita a inclusão nos voos daqueles que ainda possuem chance de revisão de sentença.

Além disso, os termos também falam em ”tratamento digno, respeitoso e humano dos repatriados”. O acordo de deportação firmado entre os dois países é considerado pelo governo brasileiro como uma base de diálogo.