É princípio básico do futebol que a organização de um time é dependente de um projeto de jogo, uma ideia, um modelo. Sem esse, a ordem tática torna-se impossível.
Há um mês, o Athletico está jogando sob o comando do treinador Maurício Barbieri. Nesse período, jogou 11 vezes, o que não é pouco.
Pergunta-se: qual é o projeto de jogo que o Furacão executa? Talvez, nem o próprio Barbieri arrisque dizer se tem e qual é. Pode ser essa a explicação para ele justificar a insegurança do time, reclamando de arbitragem, do campo, da bola e até esquecendo que o Athletico precisava de mais um gol em Londrina para ser o primeiro.
Há carência tática nos setores em geral, mas na defesa em especial. O fato de que todo dia chega um novo jogador não concorre para a sua defesa. É que não se reclama uma organização definitiva, mas pelo menos uma ideia de jogo, e essa não tem.
Concordo que não há que se exigir soluções lucrativas de Barbieri. Iniciar um trabalho com Dudu, Palácios, Matheus Felipe, Fernando, Felipinho, Leozinho, Matheus Babi, Falcão e Velasco, não é para qualquer mortal. Mas, o mínimo, que é a ideia de jogo, o time precisa ter.
A cobrança será inevitável a partir do jogo em Pouso Alegre, pela Copa do Brasil. E ainda mais com a volta de Zapelli e a definição obrigatória como titulares de Giuliano e Patrick.
A paciência da torcida do Athletico está esgotada.
Carneiro & Mafuz
Onde apostar no Paranaense 2025
As melhores bets legalizadas do Brasil oferecem apostas no Campeonato Paranaense 2025. É possível dar palpites no vencedor de cada jogo, total de gols da partida, campeão da competição, entre outros mercados.
Siga o UmDois Esportes
[