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O advogado Alessandro Kishino detalhou os motivos da renúncia do cargo de vice-presidente no Paraná Clube.

O agora ex-dirigente pediu para sair na semana passada, antes do término da campanha de rebaixamento do Tricolor para a segunda divisão do Campeonato Paranaense.

Em resposta para o UmDois Esportes, Kishino afirmou que cuidava de questões fora de campo no Tricolor e optou por sair do clube após exposição negativa de seu nome.

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“Como é de conhecimento de todas as pessoas que acompanham o clube, nunca fiz questão de integrar o Conselho Gestor e jamais me envolvi politicamente com qualquer grupo. Sempre tentei colaborar com o clube nas vezes que fui convocado, e não vejo a necessidade de ser “rotulado” como diretor para continuar auxiliando o Paraná”, afirmou o advogado.

Alessandro Kishino, ex-vice-presidente do Paraná Clube

“Mas, em razão da exposição negativa de meu nome e de minha imagem nos últimos dias, recebendo critícas de pessoas que não me conhecem e não sabem da minha trajetória profissional, dentro e fora do Paraná Clube, questionando minha integridade, caráter e honestidade, preferi me desligar formalmente do Conselho Gestor”.

Negociação para a venda da SAF do Paraná Clube

Arion França, Helton Caron, Ailton Barbosa e Alessandro Kishino, nova gestão do Paraná

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Kishino ainda revelou que trabalhou em conjunto com o presidente Ailton Barboza de Souza para a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Paraná Clube.

“Consegui, em conjunto com o presidente Ailton, iniciar tratativas com um grupo investidor interessado em adquirir a SAF do clube, que culminaram inclusive na apresentação de uma proposta não vinculante, que foi submetida ao Comitê responsável pela primeira análise”, explicou o advogado.

“Contudo, em razão do desempenho no Campeonato Paranaense, a proposta formulada, que estava prestes a se tornar vinculante, acabou sendo retirada”, completou.

Segundo apuração da reportagem do UmDois Esportes, a proposta era de pagar os credores com deságio de 80%, o que não foi aceito. Por conta disso, não houve mais interesse.

Kishino tinha processos contra Argel Fuchs

Kishino também foi contrário à contratação do técnico escolhido pelo Paraná para a temporada, Argel Fuchs.

Argel teve passagem polêmica e sem sucesso pelo Paraná Clube. Foto: Gazeta Press.

Argel teve passagem polêmica e sem sucesso pelo Paraná Clube. Foto: Gazeta Press.

O ex-vice-presidente do Tricolor revelou que, na condição de advogado, tem processos contra o treinador, inclusive sendo um deles na esfera criminal.

“Então, até para não causar nenhum tipo de problema ou mau entendimento no ambiente do futebol profissional, passei a me envolver com outras questões do clube, especialmente na parte jurídica”, argumentou Kishino.

Leia a carta na íntegra de Alessandro Kishino, ex-vice do Paraná Clube

O atual conselho gestor foi empossado apenas no dia 19/12/24, data em que eu estava no exterior. Para facilitar os trâmites burocráticos, especialmente para registrar a alteração da direção nos bancos e nas entidades desportivas, concordei em ser empossado por procuração.

Contudo, apenas comecei a me envolver diretamente com as situações do clube após o Natal, em temas não relacionados com o futebol profissional, pois, como pode ser confirmado pelo Presidente Ailton, na condição de advogado, tenho duas demandas em face do treinador Argelico Fuchs, inclusive uma na esfera criminal.

Então, até para não causar nenhum tipo de problema ou mau entendimento no ambiente do futebol profissional, passei a me envolver com outras questões do clube, especialmente na parte jurídica, onde fizemos diversas reuniões com os escritórios contratados, avaliamos dezenas de processos judiciais e participamos de audiências.

Em paralelo, consegui, em conjunto com o Presidente Ailton, iniciar tratativas com um grupo investidor interessado em adquirir a SAF do clube, que culminaram inclusive na apresentação de uma proposta não vinculante, que foi submetida ao Comitê responsável pela primeira análise.

Contudo, em razão do desempenho no Campeonato Paranaense, a proposta formulada, que estava prestes a se tornar vinculante, acabou sendo retirada. E mesmo com a minha saída do Conselho Gestor, continuo mantendo contato com essa grupo, discutindo uma remodelagem no plano de negócio, pois acredito que a única forma do clube equalizar suas dívidas é com o aporte de receita externo.

Como é de conhecimento de todas as pessoas que acompanham o clube, nunca fiz questão de integrar o Conselho Gestor e jamais me envolvi politicamente com qualquer grupo. Sempre tentei colaborar com o clube nas vezes que fui convocado, e não vejo a necessidade de ser “rotulado” como diretor para continuar auxiliando o Paraná Clube.

Mas, em razão da exposição negativa de meu nome e de minha imagem nos últimos dias, recebendo critícas de pessoas que não me conhecem e não sabem da minha trajetória profissional, dentro e fora do Paraná Clube, questionando minha integridade, caráter e honestidade, preferi me desligar formalmente do Conselho Gestor.

Mas, como assumi alguns missões com o Presidente Ailton e com os meus antigos companheiros de Conselho Gestor, que, assim como eu, também não tiveram qualquer ingerência ou participação no planejamento do futebol profissional, continuarei auxiliando o clube em algumas situações pontuais.

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