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Lula foi ao Rio de Janeiro nesta segunda-feira para trombetear a reativação da indústria naval a partir da encomenda de navios pela Petrobras. Tocou trombone sob um telhado de vidro. Lero vai, lero vem atacou a falecida Lava Jato. “O que estava em jogo”, disse ele, era a destruição da indústria de engenharia desse país e a tentativa de destruir a Petrobras.”

Sergio Moro forneceu material para que o Supremo enfiasse na sua biografia a pecha de juiz suspeito. Anularam-se confissões, sentenças e multas. Evaporaram corruptos e corruptores. Mas Lula esquece de lembrar —ou lembra de esquecer— que a corrupção está imortalizada no balanço da Petrobras. O custo da pilhagem do petrolão foi contabilizado em R$ 6,2 bilhões, em valores da época.

Lula declarou que o risco de privatização da Petrobras ressurgirá “toda vez que o povo brasileiro votar errado”. Criticou a venda da BR Distribuidora, uma antiga subsidiária da petroleira de cujos cofres prepostos de Fernando Collor desviaram R$ 20 milhões. Iniciado em 2010, sob Lula 1, o assalto virou escândalo em 2014, sob Dilma. Condenado pelo Supremo, Collor aguarda a expedição do mandado de prisão.