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O grego Demóstenes era gago. No entanto, fez da eloquência uma arte. O presidente Mario Celso Petraglia a usa para empurrar o Athletico para a chacota.             

Rebaixou o Furacão, traindo a sua torcida. Fez gestos obscenos do seu camarote da Baixada, ofendendo a todos os atleticanos. Há quinze anos, faz circular, às escondidas, os milhões de reais, dólares, euros e libras gerados pelo clube nos mais diversos negócios, sem prestar contas à torcida e aos sócios.

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E, agora, usando de uma eloquência própria dos puros e dos inocentes, anuncia “que o dinheiro está acabando” e que “o Athletico pode entrar no vermelho”.

O Athletico trotava garboso, e os atleticanos estavam fascinados com a majestosidade da Baixada, do CT do Caju e pelos ganhos técnicos em torneios de resultados casuísticos (Copa do Brasil e Sul-Americana). 

Alimentando-se de ilusões, não repararam nesse buraco que o mito estava cavando. Petraglia não abre mão de ser Petraglia. E, assim, não consegue disfarçar que é um covarde.

Lembrei-me de uma passagem.

1976. Quando o Athletico foi excluído de todas as competições pelo escândalo de suborno a Ivens Mendes, diretor de arbitragem da CBF, fui ser solidário a Petraglia. 

Procurei-o em seu apartamento na Sete de Setembro, e fui atendido por sua então esposa. Com seu sorriso irônico, a saudosa Eliane convidou-me para entrar. Petraglia estava no quarto, de pijama, barbudo e tremendo. 

Enquanto isso, a torcida, com a sua paixão, bombardeava o Brasil para salvá-lo. O resto é história.  

Petraglia se faz de vítima em rebaixamento do Athletico

O Athletico foi rebaixado, Petraglia escondeu-se. Em uma carta usando indevidamente nomes alheios, atribuiu o fracasso ao “imponderável”. Sem coragem e sem razões para enfrentar os protestos na Baixada, do camarote, cercado de seguranças, fez gestos obscenos. 

Agora, em reunião do Conselho Deliberativo, fez-se de vítima.  

Para desviar a atenção de assuntos sérios, deu um cavalo-de-pau nos conselheiros que lavavam os seus pés. Para justificar que “não tem salário”, referiu-se a Carneiro Neto e a mim, tratando-nos como “ratos de rádio”.

Só que a nossa ratoeira não é alimentada pelo dinheiro do Athletico.

E foi além: faltando com respeito à memoria do falecido Carlos Alberto Pessoa, criticou-o por uma coluna de 25 anos atrás. Não há covardia maior em faltar com o dever de respeito à memória de uma pessoa. 

Covarde, mandou um conselheiro calar a boca para não dar explicações para alguns desvios de conduta que iriam ser apontados. 

Protegido pela maioria do elenco medíocre de conselheiros, saiu sem convencer o que a torcida quer saber: onde está o dinheiro do Athletico? Se o rato comeu, quem foi o rato?

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