O ministro do Esporte, André Fufuca, disse nesta quarta-feira (29) que o governo federal está empenhado e não medirá esforços para que as cidades do Rio e de Niterói sediem conjuntamente os Jogos Pan-Americanos de 2031.

“O governo federal, a pedido do presidente Lula, não medirá esforços para mais uma vez o Brasil ser protagonista nas Américas com mais um Pan-americano. O Rio de Janeiro tem expertise. Dá consultoria para outros países no mundo sobre como fazer grandes eventos”, disse Fufuca na cerimônia de oficialização da candidatura.

A cidade do Rio já organizou grandes eventos esportivos, como os Jogos Pan-Americanos de 2007, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Para o Pan-Americano de 2031, os prefeitos Eduardo Paes (PSD) e Rodrigo Neves (PDT) receberam o apoio do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).

Durante encontro no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente assinou a carta de garantias, em nome do governo federal, que será apresentada para a Panam Sports, responsável pela decisão final.

O ministro dos esportes afirmou que “não há nenhum tipo de união que se fortaleça mais do que através dos esportes”. E completou: “Nas Olimpíadas ano passado, um país que saiu dividido nas urnas em 2022, ninguém se lembrava mais da bandeira partidária: se lembrava da bandeira do Brasil”.

A cidade de São Paulo chegou a manifestar interesse em sediar a competição, mas desistiu de ser a candidata brasileira na eleição e declarou apoio para Rio e Niterói.

São Paulo desiste de disputar candidatura ao Pan de 2031 | LIVE CNN

A partir de agora, vai começar a fase das negociações para que as duas cidades sejam as escolhidos no mês de agosto na disputa com Assunção, no Paraguai.

“Vamos ter até abril a apresentação da proposta, com o dossiê formalizado. Depois, vamos receber a Comissão da Panan, eles vão promover algumas visitas às duas cidades e em agosto temos a decisão. Já estamos com reunião programada para semana que vem”, afirmou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa neste sábado (16) do encerramento da cúpula do G20 Social, no Rio de Janeiro.

Também estão presentes ministros do governo, como Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), lideranças de movimentos sociais do Brasil e de outros países.

A declaração final da Cúpula Social do G20 foi finalizada neste sábado e entregue a Lula.

O documento reúne propostas da sociedade civil, discutidas ao longo do ano no âmbito da iniciativa. Os tópicos se dividem nos três eixos temáticos propostos pela presidência brasileira à frente do fórum: combate à fome, à pobreza e à desigualdade; sustentabilidade, mudanças do clima e transição justa; e reforma da governança global.

Inédito, o G20 Social é uma iniciativa brasileira que busca incluir organizações não-governamentais nas discussões do fórum.

O G20 reúne 19 países (Brasil, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia), além da União Europeia e União Africana.

A cúpula social foi aberta na quinta-feira (14), dando início a uma série de debates, conversas e mesas temáticas organizadas por movimentos sociais, grupos de engajamento, organismos internacionais, conselhos, universidades, governos, setor privado, dentre outros, do Brasil e do exterior.

A declaração final será posteriormente entregue por Lula aos chefes de Governo e Estado que participam do G20 e as propostas serão analisadas para possível incorporação à Declaração de Líderes — a ser apresentada após a Cúpula de Líderes, que acontece na segunda (18) e terça-feira (19).

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