MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) – Rádio Status https://radiostatus.com.br Tenha Status você também Sun, 09 Mar 2025 06:32:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://radiostatus.com.br/wp-content/uploads/2024/11/cropped-Sem-nome-512-x-512-px-32x32.jpg MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) – Rádio Status https://radiostatus.com.br 32 32 MP pede arquivamento de investigação contra estudante baleado por policial https://radiostatus.com.br/2025/03/09/mp-pede-arquivamento-de-investigacao-contra-estudante-baleado-por-policial/ Sun, 09 Mar 2025 06:32:36 +0000 https://radiostatus.com.br/2025/03/09/mp-pede-arquivamento-de-investigacao-contra-estudante-baleado-por-policial/

Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitou o arquivamento da investigação contra o estudante Igor Melo de Carvalho e o mototaxista Thiago Marques Gonçalves, inicialmente indiciados por roubo de celular. Igor foi baleado por um policial militar reformado após ser confundido com um ladrão.

O caso ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, na Rua Irani, Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, quando a vítima relatou ter sido abordada por dois homens armados em uma motocicleta, que subtraíram seu celular. Posteriormente, o companheiro dela, um policial militar reformado, perseguiu e atirou em Igor, prendendo-o em flagrante, assim como Thiago. As investigações iniciais indiciaram os dois pelo crime de roubo.

Registros eletrônicosimagens de câmeras de segurança e mensagens de celular confirmaram o álibi de Igor e Thiago. O mototaxista, Thiago, estava trabalhando em uma corrida por aplicativo no momento do crime, transportando Igor, que havia acabado de sair do trabalho. O MPRJ destacou a impossibilidade da dupla estar no local do crime, considerando as provas apresentadas pelas defesas.

O pedido de arquivamento foi fundamentado na ausência de justa causa, após análise de provas que comprovariam a inocência dos suspeitos.

Relembre o caso

Após terminar seu expediente de trabalho, Igor pediu um mototáxi para voltar para casa. Durante o trajeto, ele foi alvejado nas costas por um policial militar, que o teria confundido com um suspeito de roubo.

A Polícia Militar informou, em comunicado, que conforme orientação do comando do 16º BPM (Olaria), os policiais se deslocaram até a Avenida Lobo Júnior, na Penha, para averiguar uma ocorrência. No local, foram informados que dois homens, que estavam em uma motocicleta, foram atingidos por disparos de arma de fogo oriundos de um veículo desconhecido. Igor foi ferido e levado por moradores para o Hospital Estadual Getúlio Vargas. A PM acrescentou que o motorista da motocicleta foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.

Posteriormente, a Justiça do Rio determinou a soltura do motociclista de aplicativo Thiago Marques Gonçalves e o fim da custódia de Igor Melo de Carvalho. O estudante passou por uma cirurgia e perdeu o rim direito, e depois de se recuperar, recebeu alta do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã do último domingo (2).

O policial militar reformado que disparou pelas costas contra Igor foi chamado para um novo depoimento à Polícia. A investigação está sendo conduzida pela 22ª DP (Penha).

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Justiça negou interdição de camelódromo no RJ antes de incêndio https://radiostatus.com.br/2025/01/15/justica-negou-interdicao-de-camelodromo-no-rj-antes-de-incendio/ Wed, 15 Jan 2025 07:38:37 +0000 https://radiostatus.com.br/2025/01/15/justica-negou-interdicao-de-camelodromo-no-rj-antes-de-incendio/

O camelódromo de Uruguaiana, no centro do Rio de Janeiro, atingido por um incêndio no domingo (12), foi alvo de pedidos de interdição negados pela Justiça. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), em duas oportunidades, solicitou o fechamento do espaço.

A Justiça negou duas vezes um pedido do MPRJ para interditar o camelódromo da rua Uruguaiana. O requerimento, formulado em maio de 2024 por meio de uma ação civil pública, buscava o fechamento do local antes do incêndio do último domingo.

A primeira solicitação da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Patrimônio Público e da Cidadania da Capital ocorreu cinco anos antes do evento no polo de comércio popular no centro do Rio.

De acordo com o MPRJ, o incêndio era um evento esperado e que poderia ter causado vítimas em um dia útil. Após a decisão desfavorável da 1ª Vara de Fazenda Pública da Capital, em novembro de 2023, o MPRJ recorreu.

O novo recurso foi negado em maio de 2024 pela Quarta Câmara de Direito Público. A ação do Ministério Público solicitava o fechamento do Mercado Popular da Uruguaiana até que fossem feitas as adequações estruturais exigidas pelo Corpo de Bombeiros.

Irregularidades foram constatadas em 2018

Um relatório técnico do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ), datado de janeiro de 2018, expôs irregularidades na estrutura e nas instalações elétricas do Camelódromo, mencionando riscos de incêndio.

O GATE/MPRJ e o Corpo de Bombeiros também alertaram para o perigo de o fogo atingir a estação de metrô próxima ao local, afetando usuários e o tráfego dos trens. O Camelódromo não possuía alvará de funcionamento e certificação de segurança. Apesar da ordem de interdição emitida pelo Corpo de Bombeiros, em dezembro de 2019, a determinação não foi executada.

O MPRJ entrou com recurso de Agravo de Instrumento, que também foi rejeitado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Desde então, o MPRJ participa de audiências de mediação com a Associação dos Comerciantes do Mercado Popular da Uruguaiana (AMPU), a Riotrilhos, o município do Rio de Janeiro e o Corpo de Bombeiros.

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