Um homem foi morto a tiros na madrugada desta quarta-feira (26) em Campos dos Goytacazes, no Norte do Rio de Janeiro, diante de vários moradores de um condomínio.

A vítima, que era subsíndico do local, foi atingida por seis disparos, chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O crime foi registrado por câmeras de segurança e as imagens mostram momentos de desespero.

De acordo com a Polícia Civil, após receber uma reclamação sobre um vazamento no imóvel, José Renato Costa de Queiroz sacou a arma e atirou contra Vinícius da Silva Azevedo, de 35 anos. Mesmo caído e agonizando, o subsíndico ainda foi agredido com coronhadas e chutes na cabeça.

Nas imagens de circuito interno obtidas pela CNN, a vítima e o suspeito aparecem discutindo no corredor do condomínio. Cerca de dois minutos depois, o agressor segue o subsíndico e dispara várias vezes.

Veja:

A vítima ainda tenta fugir e se esconder atrás de um carro, enquanto pessoas ao redor gritam. Logo depois, o subsíndico cai, e o agressor continua com as ameaças, desferindo socos e chutes.

Após o crime, o atirador foi perseguido por moradores, que conseguiram detê-lo até a chegada da Polícia Militar. Ele se feriu durante a fuga e foi levado sob custódia ao Hospital Ferreira Machado. A arma usada no crime foi apreendida no local.

Segundo as investigações da 134ª DP (Campos dos Goytacazes), o autor dos disparos tem diversas passagens pela polícia, incluindo lesão corporal, ameaça decorrente de violência doméstica, importunação sexual, coação no curso do processo, disparo de arma de fogo, posse ilegal de arma e furto tentado. Ele foi preso e vai responder por homicídio por motivo fútil e torpe.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Vídeo: subsíndico é morto a tiros após briga por vazamento de água no site CNN Brasil.

Um furto de cabos de energia elétrica, na madrugada desta quarta-feira (29), deixou delegacias da Cidade da Polícia, na zona Norte do Rio de Janeiro, sem energia elétrica.

A Polícia Civil afirmou que as equipes da concessionária Light estavam no local para reestabelecer o serviço.

A PC afirmou que a Delegacia de Furtos e Roubos realiza diligências e investiga a tentativa de furto de cabos que contribuiu com a suspensão do serviço, para localizar e identificar o autor, além de outros envolvidos.

“Pela legislação vigente, por se tratar de crimes sem violência ou grave ameaça, esses criminosos não permanecem detidos, retornando para as ruas para cometer novos delitos. Além disso, como a Polícia Civil não tem atribuição legal para interditar os estabelecimentos, os ferros-velhos irregulares voltam a operar imediatamente”, afirmou a assessoria da Secretaria de Estado da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

A ação dos criminosos contra a Cidade da Polícia acontece durante operação da Polícia Militar, no Complexo da Maré, desta quarta-feira.

“Desde setembro de 2024, fiscalizou 73 ferros-velhos no estado do Rio de Janeiro e em 68 deles os responsáveis foram autuados em flagrante. Neste mesmo período, mais de 1,5 tonelada de materiais metálicos foi apreendida pela especializada”, confirmou a PC em nota.

Em nota à CNN, a Light confirmou a atuação da concessionária para reestabelecer a energia no local e informou que a Cidade da Polícia está recebendo energia por meio de um gerador.

Um levantamento da empresa apontou 326 casos de furto de cabos furtos de cabos, de janeiro a novembro de 2024, resultando em um prejuízo superior a R$ 8 milhões e na perda de cerca de 63 mil metros de cabos.

Já no ano anterior, foram 373 ocorrências e um custo de quase R$ 4 milhões para a recomposição da rede elétrica.

“Vale ressaltar que as organizações criminosas, ao perceberem a rentabilidade desse tipo de negócio, passaram a abrigar os ferros-velhos no interior das comunidades”, concluiu a Polícia Civil.

Este conteúdo foi originalmente publicado em RJ: furto de cabos deixa delegacias da Cidade da Polícia sem energia no site CNN Brasil.

Um homem foi baleado nas costas e não resistiu aos ferimentos, durante uma megaoperação na manhã desta sexta-feira (24) para combater o crime organizado nos complexos da Penha e do Alemão, na zona Norte do Rio de Janeiro. A CNN apurou que a vítima morreu no local.

Carlos André Vasconcelos da Silva, de 35 anos, foi baleado próximo à estação do BRT na Penha e morreu. Ele era jardineiro e estava indo ao trabalho.

Um policial militar também foi baleado e encaminhado a um hospital, na zona Norte, no Hospital Getúlio Vargas.

A assessoria do hospital confirmou que o agente de segurança está internado em estado grave.

O Complexo do Alemão engloba uma comunidade com cerca de 13 favelas e 54 mil moradores. Já o Complexo da Penha também engloba 13 comunidades com, ao todo, 100 mil habitantes. As informações são do censo do IBGE de 2022.

A megaoperação

Com o intuito de combater o crime organizado na região do Complexo do Alemão e da Penha, cerca de 500 policiais participaram de uma megaoperação nas comunidades.

Moradores relataram uma intensa troca de tiros durante a madrugada e no começo da manhã desta sexta-feira. Também há relatos de barricadas queimadas e incêndios nas comunidades.

A CNN procurou a Polícia Militar sobre o cumprimento de mandatos de prisão e de busca e apreensão, mas não obteve resposta.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Operação no RJ: jardineiro morre baleado nas costas a caminho do trabalho no site CNN Brasil.

Um grupo de WhatsApp chamado “Canal de Bins VIP” expôs um esquema de extorsão envolvendo falsas garotas de programa no Rio de Janeiro.

Mensagens detalham o passo a passo do golpe, que envolve a criação de perfis falsos em redes sociais, coleta de dados pessoais das vítimas e ameaças por supostos milicianos.

Dois suspeitos foram presos, na última sexta-feira (13), no Rio de Janeiro, por envolvimento em um esquema de extorsão que utilizava falsas garotas de programa para atrair vítimas. Saiba mais sobre o “Golpe da falsa garota de programa”, que fez mais de 30 vítimas no Rio de Janeiro.

Diversos boletins de ocorrência com características semelhantes foram registrados em delegacias do Rio de Janeiro. A CNN confirmou que o esquema era liderado por Rayene Carla Reis Lima, mas contava também com a prima dela, Sarah Santos Borges, e possivelmente, Ryan Carlos Reis Lima. Sarah e Ryan foram presos na última sexta-feira, enquanto Rayene segue como foragida.

Saiba quem é a mulher que liderava golpe da falsa garota de programa no Rio de Janeiro.

“Manual da Extorsão”

A Polícia Civil do Rio de Janeiro descobriu um “manual” para o cometimento desse tipo de crime, utilizado por um grupo criminoso para aplicar golpes com falsas garotas de programa.

O documento detalha em cinco etapas o esquema, desde a criação de perfis falsos até a extorsão das vítimas. A descoberta foi feita por agentes da 17ª DP (São Cristóvão) durante investigações sobre o grupo. Confira o passo a passo:

• 1º Criação de Perfis Falsos: O manual orienta os golpistas a criar perfis falsos de acompanhantes em diversas plataformas online, direcionando os interessados para o WhatsApp.
• 2º Marcação de Encontros Fictícios: Os criminosos, fingindo ser as acompanhantes, marcam encontros com as vítimas, sem a intenção de comparecer. Essa etapa serve para ganhar a confiança das vítimas e obter informações.
• 3º Coleta de Dados e Criação de Perfil Anônimo: O manual instrui os golpistas a coletar dados das vítimas e criar um perfil no WhatsApp utilizando um chip descartável (“chip laranja”) e sem conexão Wi-Fi, dificultando o rastreamento.
• 4º Extorsão e Ameaças: Fingindo ser membros de facções criminosas, os golpistas exigem o pagamento de uma “taxa” de R$ 100, alegando que a vítima faltou a um encontro com uma acompanhante. Utilizam os dados coletados para ameaçar as vítimas e seus familiares.
• 5º Descarte do Chip e Continuação do Esquema: Após a extorsão, o chip descartável é descartado para dificultar a investigação, e o ciclo recomeça com novas vítimas.

Táticas de extorsão

O esquema consistia em duas fases. Inicialmente, uma mulher, membro do grupo, se passava por garota de programa e iniciava conversas online com as vítimas, solicitando fotos íntimas.

Em seguida, outro membro da quadrilha entrava em contato, fingindo ser miliciano, e exigia dinheiro pelo suposto programa, ameaçando divulgar as fotos caso a vítima não pagasse.

De acordo com a polícia, Rayane utilizava um aplicativo para coletar dados das vítimas, enviava mensagens ameaçadoras, e se passava por miliciana. Os criminosos utilizavam fotos de policiais, obtidas por meio de um aplicativo, para intimidá-las.

Nas mensagens, vários métodos de intimidação eram usados. Os suspeitos enviavam mensagens com localização próxima de onde as vítimas residiam, prometendo, em alguns casos, “oprimir” mulheres e crianças.

Vou avisar só uma coisa. Estou indo na sua casa, eu e mais quatro milicianos e vou resolver do meu jeito. Não tenho pena. A gente manda mensagem porque não quer oprimir criança nem esposa de ninguém”

escreveu o golpista

A delegada Márcia Beck, responsável pela investigação, acredita que o número de vítimas do golpe seja superior ao registrado oficialmente, devido à possível subnotificação causada pela natureza constrangedora do crime.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Polícia encontra manual para golpe da falsa garota de programa no site CNN Brasil.